Um desses sites, batizado de Goojje, usa um logotipo e um layout semelhantes ao do Google, e serve como ferramenta de buscas e fórum entre usuários.
O novo site traz frases de apoio ao Google, com quem o governo chinês vem travando uma disputa por causa de acusações de cyberataques e censura.
Segundo a imprensa chinesa, o novo site foi fundado por estudantes universitários, mas a ferramenta avisa que filtra seus resultados de acordo com a legislação chinesa. Entre o conteúdo que o governo chinês considera "delicado", estão termos que se relacionem a temas como os protestos da Praça da Paz Celestial em 1989, a independência do Tibete e o movimento Falun Gong.
Já o site YouTubecn.com utiliza vídeos e conteúdo do YouTube original, que é proibido na China.
Disputa
A China vem travando uma disputa com o Google desde que, no dia 12 de janeiro, a gigante americana disse que hackers tentaram se infiltrar em contas de seu serviço de email pertencentes a ativistas de direitos humanos chineses, em um "ataque altamente sofisticado" originado no país asiático.
Depois disso, o Google chegou a anunciar que iria parar de censurar o conteúdo exibido no site na China e que estava considerando abandonar as operações no país.
Mas em seguida, voltou atrás e disse que permaneceria na China se o governo se tornar mais flexível com a censura.
O Google não se pronunciou sobre o lançamento do novo site.
[Fonte] O GLOBO
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